Realizando um sonho!

Direi do Senhor: Ele é meu Deus, meu refúgio e minha fortaleza, e nEle confiarei. Meu amor... Nunca trocamos um olhar... mas posso sentir o seu coração! Nunca senti o toque delicado da sua pele... Mas sinto a sutileza de sua vida a cada minuto! Nunca ouvi o doce da sua voz... mas para nós palavras não são necessárias! Nunca me beijaste... Mas sinto entre nós uma ligação eterna e tão profunda que é inutil tentar descrevê-la! Sonho com o dia que irei segura-lo em meus braços, te dar todo o meu carinho e finalmente conhecer o seu sorriso...

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Anna Luísa brincando no berço...



Treinamento para ser feito antes de ter filhos!!

Vestindo a roupinha:
Compre um polvo vivo de bom tamanho e vá colocando, sem machucar a criatura, nesta ordem: fraldas, macaquinho, blusinha, calça, sapatinhos, casaquinho e toquinha. Não é permitido amarrar nenhum dos membros.
Tempo de duração da tarefa: UMA MANHÃ.

Tomando sopinha:
Faça um buraquinho num melão, pendure o melão de lado no teto com um barbante comprido e balance-o vigorosamente. Agora tente enfiar a colherinha com a sopa no buraquinho. Continue até ter enfiado pelo menos a metade da sopa pelo buraquinho.
Despeje a outra metade no seu colo. Não é permitido gritar. Limpe o melão, limpe o chão, limpe as paredes, limpe o teto, limpe os móveis à volta. Vá tomar um banho.
Tempo para a execução da tarefa: UMA TARDE.

Passeando com o filho:
Vá para a pracinha mais próxima. Agache-se e pegue uma bituca de cigarro. Atire fora a bituca, dizendo com firmeza: NÃO! Agache-se e pegue um palito de picolé sujo. Atire fora o palito, dizendo com firmeza: NÃO! Agache-se e pegue um papel de bala. Atire fora o papel de bala, dizendo com firmeza: NÃO! Agache-se e pegue um besouro morto, dizendo com firmeza: NÃO! Faça isso com todas as porcarias que encontrar no chão da pracinha.
Tempo para execução: O DIA INTEIRO.

Passando a noite com o bebê para acalmá-lo ou fazê-lo dormir:
Pegue um saco de arroz de 5 kg e passeie pela casa com ele no colo das 20 às 21 horas. Deite o saco de arroz. Às 22:00 pegue novamente o saco e passeie até às 02:00. Deite o saco e deite-se você também. Levante às 02:15 e vá ver a Sessão Corujão porque não consegue mais pegar no sono. Deite-se às 03:00. Levante-se às 03:30, pegue o saco de arroz e passeie com ele até às 04:15. Deitem-se os dois (cuidado para não usar o saco de travesseiro). Levante às 06:00 e pratique o exercício de alimentar o melão. Não é permitido chorar perto do saco.
GERAL
Repita tudo o que você disser (frases ou palavras), pelo menos cinco vezes. Repita a palavra NÃO a cada 10 minutos, fazendo o gesto com o dedinho. Gaste uma pequena parcela do seu orçamento (90%) com leite em pó, fraldas, brinquedos, roupinhas. Passe semanas a fio sem namorar, sem ir ao cinema, ao restaurante, sem sair com as amigas, sorrindo e brincando com ele no colo...
Pronto... agora você já deve estar pronta para ter filhos!!!!
 Por: Pamella K. Vieira

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Vai um colinho???

Vai um colinho???

Um dos grandes questionamentos dos pais, principalmente os de "primeira viagem", é se o colo pode "viciar" o bebê. 
Bem, depois de tanto tempo cuidando de bebês e participando da rotina de muitas famílias, gostaria de fazer algumas afirmações e alguns questionamentos.

No útero, o contato do bebê com o mundo externo está muito limitado pelo corpo da mãe e ele fica protegido de odores e sons que poderiam lhe ser desagradáveis. Além disso, a temperatura é perfeita: ele não sente frio nem calor; ele não sente fome; não tem cólicas... 

Mas, de uma hora para outra, ao nascer, o pequeno é bombardeado por uma variedade de cheiros, barulhos, sensações novas e isso deve ser extremamente desagradável, uma vez que ele precisa sentir-se seguro através do que já lhe é familiar. 

"Onde está o barulho do coração da mamãe?? Onde está aquela água quentinha que me envolvia?? Que vazio estranho é esse na minha barriguinha??" 

Bem, vocês acham que após viver nove meses no calor e segurança do útero, envolvido totalmente por um líquido, o bebê vai achar muito normal dormir num berço, que para ele, com certeza, é enorme e onde ele tem contato com novas texturas, onde tudo é novo e muitas vezes assustador? 

Acho que seria natural a consciência de que ele precisa de um tempo para se adaptar ao mundo externo, e isso depende de bebê para bebê, pois cada um é uma pessoa única e especial, com suas necessidades e potencialidades específicas. Creio que também não é difícil perceber que ele vai precisar de todo apoio e segurança que os adultos a sua volta podem oferecer. 

Embora tenha como principal forma de comunicação o choro, muitas vezes achamos que ele só pode chorar se estiver com fome, molhado, com frio, com calor... Bem, alguém pode alegar que ele é manhoso, ou seja, está chorando para enganar o adulto e ganhar um "colinho". Não existe bebê manhoso! O bebê ainda não tem a capacidade de mentir e enganar que nós adultos temos. Assim que o bebê se sente em uma situação de angústia, ele usa o único idioma que conhece: o choro. Então, se ele está chorando, é sinal de que alguma coisa não vai bem. Isso não quer dizer apenas na parte fisiológica, como fome ou frio, mas talvez ele tenha ouvido um som ameaçador, como o bater de uma porta, que você, por estar acostumada, nem ouviu. Pode ser ainda que ele sinta saudades da sensação de segurança que o útero lhe proporcionava, e esteja sentindo um pouco de solidão. 

Qual a solução?? Colo nele!! Envolva-o nos braços, fale palavras bonitas ao seu ouvido, cante uma canção, explique que tudo está bem, que você está presente e que se importa com ele. Ele vai adorar e retribuir, creia nisso. 

O bebê é um excelente ouvinte e adora uma boa conversa. Bastam algumas palavras de amor e apreço para que esse ser tão especial aceite-nos como amigos e confie em nosso acolhimento. 

Pense no bebê como alguém que acabou de chegar de uma viagem muito desgastante, que está confuso e preocupado em saber se vai conseguir se adaptar, encontrar amigos, ser aceito. O colo seria para o bebê como uma afirmação de que ele pode contar com aquela pessoa. O colo é uma declaração de amor e amizade. É como chegar para um amigo adulto e dizer: "pode contar comigo quanto precisar. Eu estou aqui." 

Se você não precisa saber que pode contar com as pessoas que ama, o bebê também não precisa de colo. Se ter bons amigos pode se tornar um vício, o colo também pode.


Obs.: Este texto não é de minha autoria. Copiei de um fórum que participo.
Como eu gostei do texto, resolvi compartilhar.

sábado, 30 de junho de 2012

Choro do Bebê


Choro do bebê
Lila de Oliveira  - http://www.bebe.abril.com.br 


Fome e cólica estão entre as principais causas do berreiro. Saiba como detectar e resolver esses e outros incômodos


Imagine passar nove meses em um lugar muito aconchegante onde nunca falta carinho e muito menos alimento e, de um dia para o outro, perder todas essas regalias. Não parece nada fácil e, embora todos tenhamos passado por isso, é impossível lembrar o que sentimos em nossos primeiros dias de vida. “O recém-nascido não tem condições de manifestar intencionalmente suas necessidades.

Seu organismo permite comunicar que algo não está bem apenas por meio do choro”, afirma Tereza Hatae Mito, professora do curso de Psicologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo. Assim, para a maioria dos pais, é difícil entender quais os anseios do bebê em cada situação. Conversamos com especialistas para ajudar na árdua da tarefa de decifrar as principais necessidades expressas pelo pranto.

Cólica
A careta costuma estar associada às cólicas, que, em geral, vêm acompanhadas de um choro agudo e persistente e um apelo desesperado, segundo Tereza, que ressalta que este comportamento pode estar ligado a outros tipos de dor, como as de ouvido, bastante frequentes nos primeiros anos de vida. “Os lactentes com cólica se contorcem bastante, esticando e encolhendo as pernas”, acrescenta a médica da Beneficência, que chama atenção para o fato de que a dor tende a ocorrer no final da tarde ou início da noite. Na maioria das vezes, as cólicas cedem espontaneamente, “mas procedimentos como levar o bebê ao colo, aplicar compressas quentes no abdome e fazer massagens no local podem trazer alívio mais rapidamente”, sugere Paulo Taufi Maluf Jr., pediatra do hospital paulistano Nove de Julho. A utilização de medicamentos, em casos extremos, deve ser orientada por um profissional.

Fome
“A necessidade de se alimentar é a causa mais comum do choro”, informa o pediatra. As mamadas devem ocorrer a cada três ou quatro horas e, com a proximidade do horário, é normal que os recém-nascidos chorem e demonstrem impaciência. Chupar os dedos e abrir a boca com as mãozinhas sobre os seios da mãe também são indícios de que ele precisa se alimentar. "Se as lágrimas são persistentes e não cessam após o bebê se alimentar,o ideal é que os pais verifiquem junto ao pediatra se as mamadas estão sendo eficientes e se o volume de leite está adequado", recomenda a pediatra Wilma Hossaka, do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo.


Sono
Os recém-chegados precisam dormir cerca de 18 horas por dia. “No início, é comum que “briguem” com o sono, pois este é um período de adaptação. Eles ficam bastante chorosos durante esse processo e cabe aos pais garantir um local tranquilo e com meia luz, o que os ajuda a iniciar o sono”, indica Wilma. Mudanças de ambiente e ruídos excessivos são fatores que também podem atrapalhar o sono dos pequenos, de modo que a rotina, especialmente nos primeiros meses, é extremamente importante. Ficar agitado, manhoso, e derramar lágrimas carregadas de nervosismo e irritação são outros sinais de que algo o está impedindo de dormir com os anjos.


Temperatura
O pranto pode indicar desconforto térmico, principalmente porque o recém- nascido ainda não é capaz de manter a temperatura corporal. Assim, vale a orientação de que os bebês devem usar apenas um abrigo a mais em relação ao que a mãe estiver vestindo. Nessa situação, o choro é bem semelhante ao provocado pelo sono, que transmite desconforto.


É manha?
Na opinião de Tereza Mito, é difícil falar em manha ou birra sem pensar em “intenções” que estejam por trás das lágrimas. “Um bebê que fica muito tempo sem colo e só o recebe quando chora rapidamente adota a “estratégia” para suprir suas carências”, exemplifica. Daí a necessidade de observação constante da criança e atenção às atitudes que, com o tempo, ela passa a ter. Só quem é muito próximo do bebê tem condições de avaliar quando e quanto pode deixá-lo chorar, porém “é preciso levar em conta que um pouco de choro pode fortalecê-lo e o excesso provoca muita angústia”, afirma a profissional. “Em casos de dúvida, o melhor a fazer é procurar um psicólogo para tentar entender as causas do pranto e como a mãe pode estar acentuando o problema.” Há também situações em que a criança se sente insegura. Nesses casos, não raro as lágrimas vem acompanhadas de soluço.


Transparência
Cada bebê tem uma maneira de demonstrar seus desejos, mas algumas manifestações são comuns à maioria deles, como as “caretas” de dor, por exemplo. “A expressão facial é muito reveladora e dificilmente um recém- nascido consegue “camuflar” seus sentimentos”, afirma a professora.

Atenção!
“Sempre que o choro é prolongado, não há fome e já foram realizados os ajustes para alívio das causas mais frequentes, deve-medir a temperatura da criança e verificar a presença de alterações na pele, nos membros e na cabeça, além de checar sinais de traumatismo”, recomenda Paulo Taufi Maluf Jr. É importante averiguar, também, se o choro acompanha sinais de infecção, tais como febre, vômitos, tosse e diarreia.

sábado, 16 de junho de 2012

Reprodução Assistida



Casal infértil
Como determinar esta infertilidade no casal? Para a psicóloga Ana Suassuna, especialista em Reprodução Assistida e membro da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana,o casal pode ser considerado infértil quando há incapacidade de gestar após um ano de relações sexuais sem o uso de qualquer método contraceptivo. “Após esse período, é recomendável o casal procurar atendimento médico para identificar se existe uma causa definida”, explica a especialista.
A reação a esse possível diagnóstico de infertilidade é singular e depende das características de personalidade e capacidade de resiliência de cada um. Alguns sentimentos como negação, raiva, culpa vergonha, depressão, isolamento, perda de controle ou desesperança podem ser observados nos casais que passam por essa experiência.
A presença de um profissional de saúde mental como psicólogo, psicanalista ou psiquiatra, alerta a médica, é importante no acompanhamento antes, durante e depois do tratamento.



Riscos envolvidos
Ao utilizar a Reprodução Assistida, a especialista explica que a chance da mulher engravidar na primeira vez é de 60% e ressalta que a idade interfere nas chances de gravidez. O mais prudente é perguntar ao médico quais as chances de sucesso de cada terapia e quantos ciclos de tratamento serão provavelmente necessários.
A propósito, a probabilidade da paciente sofrer um aborto com a Reprodução Assistida é a mesma de uma gravidez obtida naturalmente. Outra questão importante é: qual a chance de ocorrer gestação múltipla? “Sempre que mais de um embrião for transferido ou for realizada uma hiperestimulação ovariana haverá a chance de ocorrer uma gestação múltipla”, explica Ana Suassuna.


Métodos indicados
O método mais indicado depende de qual tipo de infertilidade. Uma das técnicas mais comuns e simples é a inseminação artificial, onde são introduzidos espermatozóides no trato genital feminino para facilitar a chegada deles nas tubas em número adequado para a fertilização dos oócitos.


Ovodoação
Outra técnica para as mulheres acima de 40 anos que não apresentam mais óvulos de boa qualidade ou que já não têm mais óvulos nos ovários, é a Ovodoação (doação de óvulos). A ideia no tratamento é utilizar óvulos de uma doadora anônima (doadora e receptora dos óvulos não se conhecem), que passa por um processo de investigação de antecedentes médicos pessoais e familiares para, só então, ser liberada para o tratamento.
Uma vez selecionada de forma anônima, essa doadora recebe medicações para estimulação ovariana. Além disso, ela será acompanhada com exames de ultrassom e sangue até que seus óvulos fiquem maduros, e só aí serão colhidos por meio de punção vaginal guiada por ultrassom e sob a anestesia.

Ovodoação: simultâneo e sincronizado
Segundo o especialista em Reprodução Assistida, Paulo Bianchi, o processo de ovodoação é, geralmente, simultâneo e sincronizado. Ao mesmo tempo em que a doadora recebe medicações para estimular os ovários, a receptora também é medicada para preparar seu útero (endométrio) para receber os embriões, formados pela fertilização dos óvulos doados pelos espermatozoides do parceiro da receptora.
“É importante esclarecer que os óvulos são fertilizados e os embriões cultivados em laboratório por 3 a 5 dias para, então, serem transferidos para a receptora. O teste de gravidez é feito de 10 a 12 dias depois para verificar se a paciente está grávida”, explica o médico.

Congelamento de óvulos
Uma alternativa para as mulheres preservarem sua fertilidade quando ainda estão no seu auge é o congelamento de óvulos. Dessa forma, podem se programar melhor para terem seus filhos. Essa técnica já alcança 40% de sucesso em média e, atualmente, já se atingiu uma taxa próxima a dos tratamentos realizados com óvulos a fresco.
“O congelamento de óvulos é hoje uma opção real para preservação da fertilidade. Entretanto, é recomendado que o procedimento seja realizado preferencialmente antes dos 37 anos quando a técnica possui seus melhores resultados”, avalia Paulo Bianchi.
Um alerta que o especialista faz é que a técnica de congelamento de óvulos não garante uma gravidez futura e permite, apenas, que o potencial reprodutivo ovariano de uma fase da vida da mulher seja mantido futuramente.

Outros riscos
Claro que, como sendo um procedimento médico, há os riscos envolvidos. Apesar de existirem muitas gestações saudáveis em mulheres acima dos 40 anos, a gravidez, nesta faixa etária, seja natural ou através de tratamento de Reprodução Assistida, é acompanhada de riscos tanto para a mãe (pré-eclâmpsia, diabetes gestacional) quanto para a criança (abortamentos, partos prematuros, baixo peso). É preciso um acompanhamento médico pré-natal mais intensivo para evitar ou se surpreender com complicações no seu início.










quinta-feira, 14 de junho de 2012

O bebê de 7 semanas


O bebê de 7 semanas

O bebê de 7 semanas

Como seu bebê está se desenvolvendo 

O bebê perdeu aquela aparência de "bolinha" e agora já fica mais firme e alerta quando está no colo. Na posição de bruços, ele levanta a cabeça e o peito por curtos intervalos, quase como seu tivesse fazendo miniflexões de braço. 

É bom colocá-lo assim, de barriga para baixo, acordado, um pouco por dia, para que ele se exercite, sempre sob a supervisão de alguém. 

A partir de agora, ele vai começar a treinar para, mais para a frente, conseguir"rolar", passando da posição de bruços para a de barriga para cima, ou vice-versa. 

A cada dia ele fica mais ligado a você. Quando ouve sua voz, pára de chupar a mão ou até interrompe a mamada para ouvir. Como ele já está profissional, mama bem mais rápido também. 

É ótimo conversar bastante com seu filho, repetindo os sons que ele fizer oucontando para ele o que estiver fazendo pela casa. Esse tipo de interação estimula o desenvolvimento da linguagem, além de ser reconfortante para o bebê. 

E em breve ele começará a emitir muitos outros sons também, então prepare-se para a língua do "ma-ma-ma" e do "ba-ba-ba". 

Veja algumas sugestões de como tratar assaduras e de como fazer o bebê arrotarpara aliviar os gases. 

Como fica sua vida 

Se você está de licença-maternidade, já precisa começar a pensar no que vai fazer quando voltar ao trabalho. Encontrar uma boa escola ou creche pode ser uma tarefa demorada. Analise também se vale mais a pena contratar uma babá ou deixar parentes tomarem conta do bebê. 

Você conseguiu amamentar o seu bebê? Algumas mulheres infelizmente não conseguem, mesmo com toda boa vontade do mundo. Se esse foi o seu caso, reflita para ver como se sente em relação ao que aconteceu. Você está tranquila? Ou se sente culpada? 

Converse sobre o assunto com seu parceiro, com uma amiga ou até com o pediatra do bebê. 

terça-feira, 12 de junho de 2012

Alimentação - Choro ao mamar



Alimentação - Choro ao mamar
Andreza Emília Marino Atualizado em 04.06.2012 - http://bebe.abril.com.br/materia/choro-ao-mamar


Dor, fome, refluxo e outros problemas... Especialistas esclarecem os motivos pelos quais o bebê cai no choro na hora da amamentação

Amamentar deve ser um momento único entre mãe e filho – calmo, repleto de carinhos e trocas de olhares. Eis que todo esse clima de harmonia é quebrado quando o bebê desata a chorar compulsivamente. A mãe, seja ela de primeira viagem ou não, fica aflita por não saber exatamente a causa de tanto sofrimento e o que era para ser algo extremamente prazeroso termina com a dupla nervosa e muito barulho.

De acordo com o pediatra e gastroenterologista infantil Joaquim Carlos Soares D’Azevedo, “o choro, sobretudo na hora da mamada, é a maneira de o bebê dizer que algo não está como ele quer. Nem sempre é grave, mas precisa ser avaliado”. Nesses casos, os pais devem observar e pedir a ajuda do pediatra toda vez que se sentirem inseguros. “Ele é o profissional mais indicado para tirar as dúvidas”, diz Eduardo Carlos Tavares, neonatologista e professor adjunto do departamento de pediatria da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Para ajudá-la nessa hora, listamos os principais motivos que levam a criança a abrir o berreiro no instante da amamentação.

1. Fome
É a grande campeã entre as causas e, geralmente, acontece devido a outro fator associado, como dor ou mamada incorreta. A criança se irrita por não conseguir mamar e chora pela frustração e pela fome propriamente dita. “Quanto mais tensa a mãe ficar, pior. Não adianta querer que ele mame se estiver chorando. O ideal é acalmá-lo primeiro e depois oferecer o peito”, aconselha José Claudionor da Silva Souza, neonatologista da maternidade Pro Matre Paulista.

2. Cólica
Esse é o bicho-papão dos três primeiros meses. Como a boca é uma imensa fonte de prazer para o bebê dessa idade, ele quer o peito para se saciar e também se acalmar. Muitas vezes, no entanto, quando o leite cai no estômago, vem mais dor. Causada por uma imaturidade do sistema nervoso e do digestivo, a cólica acalma quando o pequeno cresce um pouquinho. Enquanto isso, para amenizar os sintomas, os pais podem fazer massagens, colocar bolsa de água quente e, se o médico indicar, administrar remédios que aliviam as dores causadas pelos gases.

3. Dor
Uma das mais comuns é a dor de ouvido. O pediatra deverá examinar e instruir os pais sobre a necessidade de usar medicamentos. Se não for uma infecção grave, aqueça com ferro de passar roupa uma fraldinha de pano e coloque sobre a orelha da criança. Além disso, evite que gotas de água entrem no ouvido do bebê na hora do banho e nunca use o cotonete para retirar a cera, pois ele pode empurrá-la para o fundo e até perfurar o tímpano.

4. Má pega ou mau posicionamento na mamada
Se a criança não está abocanhando a aréola do seio de maneira correta, a mamada não é eficaz. Provavelmente, ele não suga o que gostaria. “Corrija a postura e encoste a barriga dele com a sua. De barriga para cima, ele ficará cansado muito rápido e estará numa posição desconfortável”, ensina Priscila Cavalcanti, especialista em amamentação. “Quem mama de maneira inadequada, normalmente, não dorme bem nem ganha peso”, constata José Claudionor da Silva Souza. Caso esteja insegura, procure grupos de apoio ou fale com um especialista em aleitamento materno.

5. Mama muito cheia e dura
Impossível mamar assim, por mais esforço que se faça. O segredo, nesse caso, é ordenhar o excesso de leite e fazer massagens para ajudar o pequeno. “Lembre-se de que o bebê tem a boca pequena. Com a mama mais vazia, fica bem mais fácil”, diz Priscila. Segundo o neonatologista da maternidade Pro Matre Paulista, é muito comum as pessoas falarem que o leite empedrou. A mãe pode sentir dores e até apresentar febre. Conchas de silicone amenizam o desconforto.

6. Reflexo de sugar fraco
Há crianças que se sentem mais cansadas do que outras após o parto e, apesar da fome, não conseguem mamar direito. “Embora muita gente ache o contrário, mamar não é algo intuitivo. Mãe e filho precisam aprender e se conhecer para detectar as preferências. A amamentação tem de ser aprendida e estimulada, não dependendo somente da habilidade da mulher e da sucção do pequeno, mas também do que essa mãe conhece sobre o ato e do seu desejo de amamentar”, explica Souza. Tenha paciência e persista!

7. Problemas no bico do seio
Entram nessa lista as fissuras nos mamilos e os chamados bicos invertidos ou planos. O ideal é, ainda na gestação, preparar o bico do seio, evitando passar cremes na região da aréola e expondo a região ao Sol alguns minutos por dia. Se o problema já se instalou, existem pomadas à base de lanolina, muito usadas para cicatrizar as feridas. No caso dos mamilos invertidos, massagens e puxões feitos de maneira correta podem ajudar. Além disso, para ambos os casos, há conchas e protetores de seio de silicone. Convém ainda consultar um médico ou especialista em amamentação.

8. Refluxo
O problema dá as caras quando a mamada é acompanhada de choro, irritação, arrotos – muitas vezes tardios – e regurgitação. A causa é uma imaturidade do esfíncter, o músculo que liga o estômago ao esôfago. “O bebê sente ardor e chora porque o leite volta do esôfago com um gosto ácido”, explica D’Azevedo, gastroenterologista infantil. “Há casos de crianças que nem conseguem mamar e os pais pensam que é cólica ou dor de ouvido”, completa ele. Para amenizá-lo, o médico – a única pessoa com capacidade para fazer o diagnóstico – costuma recomendar medicamentos, mudanças posturais (como inclinar a cabeceira do berço) e também na dieta – que deve ser fracionada – e a adoção de leites espessados quando o paciente não mama mais no peito. “A doença do refluxo é assunto sério, pois pode lesionar a parede do estômago e causar complicações, como bronquites, infecções de ouvido, chiado no peito, perda de peso e pneumonia”, diz o especialista.

Se o seu filho parece muito inquieto para mamar e irritado após se alimentar, comente com o pediatra e discuta a possibilidade de ele ter a doença do refluxo. “Mesmo que os sintomas desapareçam, só o pediatra sabe a hora certa de cortar a medicação”, frisa D’Azevedo.

9. Mãe tensa ou estressada
Isso acontece quando a relação entre mãe e filho ainda não está totalmente estabelecida. Natural, afinal de contas, a família acaba de ganhar mais um integrante e os pais (sobretudo a mãe) podem se sentir inseguros ou ansiosos. “O bebê capta esse tipo de emoção e se expressa por meio do choro. A ordem é manter a calma”, decreta o pediatra José Claudionor da Silva Souza. “Mãe estressada tem a inibição do hormônio ocitocina, responsável pela ejeção do leite”, alerta Priscila. “Para mandar a tensão embora, vale tudo: ajuda de marido, família ou amigos, massagem relaxante, repouso, participação em um grupo de apoio à amamentação e, claro, uma boa conversa com o pediatra”, lista Tavares.

10. Insuficiência ou diminuição da produção de leite
Também chamada de hipogalactia, acontece quando a produção de leite não atende às necessidades da criança. “A insuficiência é pouco comum, embora as mães, por insegurança, achem que acontece sempre”, frisa o professor da UFMG. Já a diminuição pode acontecer por ansiedade ou quando a licença-maternidade termina. Ele aconselha a mamãe a procurar o obstetra, que irá avaliar a quantidade de leite que está sendo produzida. Há casos em que são usados medicamentos para corrigir o fluxo. Paralelamente, é indicado esvaziar sempre as mamas, fazer massagens e compressas de água morna no local, descansar e, sobretudo, deixar o bebê sugar, pois é ele quem irá estimular a produção.

11. Cheiro ou alimentação da mãe
Não se preocupe, pois não é nada pessoal. Seu filho não está rejeitando você. Ele pode estar apenas estranhando o cheiro do perfume ou desodorante que você passou a usar. Existem casos em que a recusa se dá por causa de mudanças na dieta: alimentos muito condimentados, por exemplo, passam o sabor para o leite. Durante essa fase, opte por desodorantes sem cheiro ou suaves e fique atenta ao que você come.

12. Nova gravidez
Há quem garanta ser o sexto sentido informando que vem irmãozinho por aí. A medicina, entretanto, explica que existe uma alteração no gosto do leite, por questões hormonais, quando a mamãe está grávida de novo. Portanto, não estranhe se ele recusar o alimento por um período. A situação tende a voltar ao normal em pouco tempo.


Fontes
Neonatologista Eduardo Carlos Tavares, professor adjunto do departamento de pediatria da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e professor da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade Fumec;
Pediatra e gastroenterologista infantil Joaquim Carlos Soares D’Azevedo;
Neonatologista José Claudionor da Silva Souza, da maternidade Pro Matre Paulista, em São Paulo;
Consultora em amamentação Priscila Cavalcanti, coordenadora do Barriga Boa, em São Paulo.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Choro do bebê - É MANHA???



É manha?
Na opinião de Tereza Mito, é difícil falar em manha ou birra sem pensar em “intenções” que estejam por trás das lágrimas. “Um bebê que fica muito tempo sem colo e só o recebe quando chora rapidamente adota a “estratégia” para suprir suas carências”, exemplifica. Daí a necessidade de observação constante da criança e atenção às atitudes que, com o tempo, ela passa a ter. Só quem é muito próximo do bebê tem condições de avaliar quando e quanto pode deixá-lo chorar, porém “é preciso levar em conta que um pouco de choro pode fortalecê-lo e o excesso provoca muita angústia”, afirma a profissional. “Em casos de dúvida, o melhor a fazer é procurar um psicólogo para tentar entender as causas do pranto e como a mãe pode estar acentuando o problema.” Há também situações em que a criança se sente insegura. Nesses casos, não raro as lágrimas vem acompanhadas de soluço.

Como agir
A primeira atitude frente a um bebê que chora é marcar presença por meio da voz e do toque, de acordo com a psicóloga do Mackenzie. “Muitas vezes, quando ele já reconhece a voz da mãe, basta sentir que ela está por perto para que se acalme, pois se sente desprotegido e angustiado quando dá conta de sua falta”, diz. Isso acontece porque, no início da vida, não se tem a noção clara do que é parte de si e do outro – o bebê ainda não se diferencia da mãe.

Dessa forma, ele precisa de muita atenção e do atendimento imediato de suas necessidades. “Mas conforme se desenvolve, ele vai aprendendo a tolerar esperas e frustrações”, afirma Tereza. Já com o pequeno no colo, a mãe deve verificar se suas necessidades básicas foram supridas: se dormiu o suficiente e se está bem alimentado, limpo e vestido de acordo com a temperatura ambiente. “Em geral, quando se trata de uma demanda rotineira, o choro cessa depois de o bebê ser acudido, mas, como há vezes em que o incômodo persiste, é importante também levantar hipóteses como dores ou algo que possa tê-lo assustado”, orienta Tereza.

A pediatra Wilma Hossaka sugere, ainda, que os pais observem se o filho está respirando normalmente e se a tonalidade da pele continua a mesma. À medida que os primeiros (longos) dias passam, essas verificações começam a ocorrer de forma mais automática, pois a mãe vai desenvolvendo a capacidade de decodificar os desejos do bebê. Aos poucos, ela percebe que a intensidade e duração do choro, a movimentação e a expressão do bebê mudam de acordo com aquilo que ele está “pedindo” e, assim, cria-se um canal de comunicação. “Mas esse tempo varia conforme a sensibilidade da mãe”, ressalta Tereza.

Transparência
Cada bebê tem uma maneira de demonstrar seus desejos, mas algumas manifestações são comuns à maioria deles, como as “caretas” de dor, por exemplo. “A expressão facial é muito reveladora e dificilmente um recém- nascido consegue “camuflar” seus sentimentos”, afirma a professora.

Atenção!
“Sempre que o choro é prolongado, não há fome e já foram realizados os ajustes para alívio das causas mais frequentes, deve-medir a temperatura da criança e verificar a presença de alterações na pele, nos membros e na cabeça, além de checar sinais de traumatismo”, recomenda Paulo Taufi Maluf Jr. É importante averiguar, também, se o choro acompanha sinais de infecção, tais como febre, vômitos, tosse e diarreia.

domingo, 10 de junho de 2012

O bebê de 6 semanas


O bebê de 6 semanas

O bebê de 6 semanas

Como seu bebê está crescendo 

Nesta fase, quase metade dos bebês reconhece a mãe e o pai, por quem têm clara preferência em comparação a estranhos. Seu filho poderá até sorrir ao ver você, além de dar gritinhos e balançar as pernas de alegria. 
Aos poucos, as crianças começam a ficar mais sensíveis em relação ao ambiente, reagindo de alguma forma, seja chorando ou até mesmo se agitando, com o toque de uma campainha, por exemplo. O som de uma música no rádio ou cantada por você também passa a despertar interesse. 

Seu filho prestará mais atenção às coisas, olhando fixamente para um brinquedo colocado na sua frente. Para os pais, esse início das interações com o mundo externo é uma experiência extremamente gratificante, especialmente depois das semanas de trocas de fraldas, amamentação, banhos e beijos com pouca ou nenhuma resposta. 

Sua vida: criando uma rotina 

Aquela dose inicial de adrenalina das primeiras semanas provavelmente desapareceu, e agora sua vida mais parece uma interminável sequência de troca de fraldas, mamadas e tentativas de acalmar o bebê. 

Mas em breve este dia-a-dia mais cansativo vai dar lugar a algum tipo de rotina, com sonecas mais ou menos regulares, no mesmo horário. Em algumas semanas você vai notar o surgimento de hábitos no seu bebê. 

A volta à vida sexual 

A consulta pós-parto com o obstetra acontece mais ou menos nesta fase. Um dos temas a ser tratado certamente será o uso de métodos anticoncepcionais para evitar uma nova gravidez tão perto da outra. 

Métodos anticoncepcionais? Sim, isso quer dizer que você terá o sinal verde para voltar a ter relações sexuais. Essa volta pode não ser muito fácil. O melhor é não ter pressa e procurar conversar abertamente sobre o assunto, por mais difícil que seja. Saiba que sua vida sexual vai ficar diferente, mas a maior chance é que mude para melhor! 

Batizado 

Você pretende batizar seu filho? Se sim, consulte nossa seção sobre o batizado do bebê, com informações sobre como se preparar para a cerimônia e sobre como organizar a festa ou reuniãozinha. 


Temperatura
O pranto pode indicar desconforto térmico, principalmente porque o recém- nascido ainda não é capaz de manter a temperatura corporal. Assim, vale a orientação de que os bebês devem usar apenas um abrigo a mais em relação ao que a mãe estiver vestindo. Nessa situação, o choro é bem semelhante ao provocado pelo sono, que transmite desconforto.

Como agir
A primeira atitude frente a um bebê que chora é marcar presença por meio da voz e do toque, de acordo com a psicóloga do Mackenzie. “Muitas vezes, quando ele já reconhece a voz da mãe, basta sentir que ela está por perto para que se acalme, pois se sente desprotegido e angustiado quando dá conta de sua falta”, diz. Isso acontece porque, no início da vida, não se tem a noção clara do que é parte de si e do outro – o bebê ainda não se diferencia da mãe.

Dessa forma, ele precisa de muita atenção e do atendimento imediato de suas necessidades. “Mas conforme se desenvolve, ele vai aprendendo a tolerar esperas e frustrações”, afirma Tereza. Já com o pequeno no colo, a mãe deve verificar se suas necessidades básicas foram supridas: se dormiu o suficiente e se está bem alimentado, limpo e vestido de acordo com a temperatura ambiente. “Em geral, quando se trata de uma demanda rotineira, o choro cessa depois de o bebê ser acudido, mas, como há vezes em que o incômodo persiste, é importante também levantar hipóteses como dores ou algo que possa tê-lo assustado”, orienta Tereza.

A pediatra Wilma Hossaka sugere, ainda, que os pais observem se o filho está respirando normalmente e se a tonalidade da pele continua a mesma. À medida que os primeiros (longos) dias passam, essas verificações começam a ocorrer de forma mais automática, pois a mãe vai desenvolvendo a capacidade de decodificar os desejos do bebê. Aos poucos, ela percebe que a intensidade e duração do choro, a movimentação e a expressão do bebê mudam de acordo com aquilo que ele está “pedindo” e, assim, cria-se um canal de comunicação. “Mas esse tempo varia conforme a sensibilidade da mãe”, ressalta Tereza.

Transparência
Cada bebê tem uma maneira de demonstrar seus desejos, mas algumas manifestações são comuns à maioria deles, como as “caretas” de dor, por exemplo. “A expressão facial é muito reveladora e dificilmente um recém- nascido consegue “camuflar” seus sentimentos”, afirma a professora.

Atenção!
“Sempre que o choro é prolongado, não há fome e já foram realizados os ajustes para alívio das causas mais frequentes, deve-medir a temperatura da criança e verificar a presença de alterações na pele, nos membros e na cabeça, além de checar sinais de traumatismo”, recomenda Paulo Taufi Maluf Jr. É importante averiguar, também, se o choro acompanha sinais de infecção, tais como febre, vômitos, tosse e diarreia.