Segundo meu especialista em Reprodução Assistida, é quase certo que engravidamos sim, só que ocorre falha na implantação antes mesmo de fazermos o beta. A menstruação pode não ser início do ciclo e simplesmente a expulsão do pré-embrião.
Uma das causas que prejudica a implantação correta do embrião, é a trombofilia. Há vários tipos, sendo que a trombofilia que causa o aborto mais precocemente é da MTHFR (Metileno Tetra Hidrofolato Redutase), que é a minha trombofilia apresentada.
Há muitas dúvidas e divergências sobre a MTHFR, muitos dizem que só causa trombofilia quando é homozigota para um dos genes (C677T ou A1298C), no meu caso é heterozigoze para os dois genes, e por precaução, estou tomando a dose profilática de enoxoparina (Clexane 40g) ou dalteparina (Fragmin 5000ui).
Quais os riscos da trombofilia na gestação:
Na minha recém descoberta do meu problema, vim a saber que os riscos para a mãe é a Trombose após o parto e para o bebê é a morte placentária, pois a trombofilia é um distúrbio onde a coagulação do sangue é muito rápida, impedindo que haja um fluxo sanguíneo para placenta e da placenta para o bebê, daí o bebê acaba não recebendo a oxigenação e sangue necessários a sua sobrevivência.
Se por acaso, você desconfia que teve um AE ou até mesmo já teve um AE confirmado, aconselho a investigar as causas, passar em um hematologista e solicitar os exames para pesquisa de trombofilia.
Muitos médicos só pedem o exame após o 3° aborto confirmado. Isso porque são exames um pouco caros, que às vezes devem ser repetidos até se chegar a um diagnóstico preciso.
No meu caso, após o AE de abril, resolvi pedir alguns exames, onde deram todos negativos e apenas o MTHFR positivo.
Exames para pesquisa de trombofilia:
Há uma extensa relação para detectar a trombofilia, mesmo porque são vários tipos de trombofilia. Há a adquirida e a hereditária, e por esse motivo só um médico especialista saberá identificar o seu tipo de trombofilia.
Beijinhos
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