quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Correndo atrás

Amadas, eu não sei se vocês sabem, mas eu tenho filho do coração.
Esse meu filho foi um presente enviado por Deus, porque desde que eu soube da existência dele eu já o amei.
Vou dá uma resumidinha:
Saí de Salvador e fui morar em Sampa à trabalho e não conseguir viver sozinha, já que a minha casa era uma familia imensa (família, amigos, parentes, amigos, etc estavam sempre por lá). Com a depressão quase chegando e eu querendo voltar pra "casa", minha irmã deixou minha sobrinha de 15 anos ir morar comigo. Essa minha sobrinha morou por quase 2 anos comigo, daí começou a aprontar e eu mandei ela voltar pra minha irmã. Nesse tempo que ela voltou a morar com minha irmã, ela acabou engravidando e minha irmã e ela queriam abortar.
Quando eu soube do ocorrido, eu não deixei e disse que eu assumiria a criança como se fosse meu filho. Nesse mesmo período, eu estava de partida para Belém do Pará e levei "os dois" pra lá.
Cuidei da minha sobrinha muito bem, e ela sempre dizia: "minha tia é o pai do meu filho". Fazia todas as vontades dela e tudo mais. Passado a gestação, nasceu meu lindo filho e "era meu mesmo". digo isso porque o BB não conseguia ficar com a mãe, só dormia se fosse no meu quarto e tivemos que transferi o berço pra lá.
Mas deixa eu resumir a história:
Depois de 2 meses de nascido, nós 3 mudamos pra RJ e depois de 1 ano morando lá, mudamos pra Ribeirão Preto, mas minha sobrinha não quis mais morar comigo e levou consigo o "meu filho". Essa atitude dela não fez bem nem pra mim e nem pra ele, e minha irmã teve que levá-lo pra ficar comigo pois nenhum médico conseguia descobrir qual doença ele tinha. Mas a doença dele era emocional, tão logo ficou comigo, a saúde foi voltando, mas quase morre, porque ele já estava pegando uma pneumonia. Depois desse ocorrido, minha sobrinha o tirou de mim novamente e teve que devolver porque ele voltava a ficar doente.
Bem, no ano passado eu dei uma basta, afinal eu estava me casando e ia começar uma nova vida, longe de qualquer parente e disse a minha sobrinha que eu queria o menino de papel passado e queria registrá-lo no nome do meu marido, mesmo porque o sonho do meu filho é ter o meu sobrenome.
Ela disse que se fosse assim, não iria deixá-lo comigo e eu informei que sendo assim eu ia abrir mão dele. Ela nã cedia de jeito nenhum, mas por obra de Deus, faltando uma semana pra mudar pra Curitiba, ela me chamou e aos prantos me contou que ouviu uma voz dizendo: "essa criança não é sua, é da sua tia". Isso porque um pastor havia falado pra ela que Deus ia dar a resposta que ela tava precisando. E foi assim que ela nunca mais voltou atrás pra tomar o "meu filho" novamente.
Agora o motivo do post: Correndo atrás...
...ocorre o seguinte, para que eu o tenha como filho legítimo, tenho que atender as burocracias para adoção. Desde que mudei pra Curitiba que fiquei fazendo pesquisas, já tinha visto com advogados quais os procedimentos e tal. Para minha surpresa, como o caso trata de "adoção de parentes" será um pouco mais simples e não preciso de advogados, mas preciso fazer alguns procedimentos dos quais já providenciei.
Eu estava esperando começar a trabalhar pra correr atrás, mas ontem acordei com um pensamento novo e resolvi retomar os procedimentos legais, então eu fui até minha médica e falei pra ela que precisava do atestado o médico, ela automaticamente mandou uma requisição pra encaixe no psiquiatra (não há vagas), hoje mesmo consegui a vaga, mas o médico teve um contratempo e não pode comparecer cancelando a consulta, agora estou aguardando novo encaixe.
Depois da consulta psiquiátrica, faço os procedimentos médicos para atestado de saúde física e os atestados de ideneidade e outros afins...
Então é isso, falta pouco para o Jhonattan Erick deixar o sobrenome RUFINO DOS SANTOS e passar a assinar: JHONATTAN ERICK PEREIRA DINIZ...

Um comentário:

  1. Que tio lindo,ta crescendo muito rapido.logo,logo terá uma irmãzinha.beijos

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