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quarta-feira, 13 de maio de 2009
Ser mãe...
Mãe. Palavra tão pequenina e com significado tão especial, tão infinito! Ser mãe é amar, dedicar-se, renunciar. Ter um filho não é uma tarefa nada fácil (e ninguém disse que seria!). E nem pode ser comparada a brincar de boneca: criança chora, quer atenção, quer dedicação. Ser mãe é uma arte. Ser mãe é ter um dom.
Mas, a recompensa desse trabalhão vem em forma de amor, sorrisos e carinhos. Qual é a mãe que não se derrete toda ao receber um abraço do filhote ou ao aninhar aquele ser tão pequeno e frágil? Colinho de mãe é ímpar! Não é à toa que o dito popular "mãe é uma só" vem sendo utilizado há muito tempo. Desde a Grécia Antiga já eram realizadas, em toda a primavera, festas em honra de Rhea, a mãe dos Deuses.
O papel da mãe é muito importante. É tarefa séria. E vai bem além de conduzir do ventre à vida. Ser mãe é educar, preparar aquele pequeno ser para os altos e baixos da vida. As dúvidas que surgem ao longo do caminho são mais do que normais. Mães nunca sabem se estão agindo certo e, não raro, perguntam a si mesmas se sabem realmente ser mães. "O único problema é que as respostas não vêm imediatamente e muitas questões continuam em aberto ao longo da maternidade. Somente a própria vida é capaz de sanar algumas dúvidas", diz a psicóloga Ângela Bastos.
Dizem por aí que "ser mãe é padecer no paraíso": é chamar quatro vezes para tomar banho, contar milhões de vezes a mesma história, trocar a batata frita pelos brócolis no próprio prato só para dar o exemplo. Agora, responda rápido: qual mãe não passa por isso na vida?
Não tem jeito: mãe é mãe, só muda o endereço! Elas dão broncas, pedem com jeitinho para não fazer aquilo de novo. São aquelas que riem quando ganham um desenho disforme, sem nexo, mas que, para elas, é uma obra de arte. Mãe é aquela que ajuda a montar o autorama, que brinca com a coleção de Barbies, por horas, junto com a filha. É a que chega do trabalho querendo um bom banho, mas senta no sofá e assiste um desenho animado só para ficar juntinho da ‘cria".
Se, ao longo da infância, vem o trabalho de dar banho, comida e correr atrás, na adolescência, as mães precisam lançar mão da máxima "filhos criados, trabalho dobrado". Contrariar os bem-amados não é a tarefa mais agradável, mas, com certeza, de fundamental importância na construção da saúde emocional e felicidade deles.
Que família nunca teve uma discussão,nunca entrou em conflito por conta das diferentes opiniões e vontades de pais e filhos sobre um mesmo assunto? E mãe nunca descansa. Passa noites em claro esperando os filhos chegarem da festa, faz milhares de vezes as mesmas recomendações... Ser mãe não é mole, não! "É nesta fase que as mães precisam lidar com seus maiores medos", explica Ângela Bastos.
A especialista alerta, ainda, para a "síndrome do ninho vazio". "Quando os filhos crescem e querem caminhar com suas próprias pernas, as mães ficam com a sensação de perda. O que elas devem entender é que já têm o que precisam, que são os laços fortes de afeto".
Não resta dúvida de que ser mãe é um grande desafio. Talvez o mais belo que a mulher possa enfrentar em sua vida. É uma forma de ter o coração batendo fora do corpo, amando incondicionalmente, da forma mais linda que existe. Quando se torna mãe, a mulher descobre que sua capacidade de amar é muito maior do que ela poderia imaginar. E este é um sentimento que a acompanha por toda a sua existência.
Copiado do site: http://blog.bolsademulher.com//movimentorosa
Muito lindo e verdadeiro...
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